Recentemente, eu vi no instagram da professora @profa.isabelleanchieta uma
fotografia que me chamou muitíssima atenção, por razões óbvias: uma biblioteca ambulante, em Londres, na década de 1930. A curiosidade veio por ser uma mulher (época em que o machismo reinava), carregando esses livros e a maneira como os carregava. Indo mais a fundo, a imagem vinha com a seguinte legenda: “THE WALKING BIBLIOTECA: Londres, Inglaterra – Os críticos estão sempre comentando que nós, neste país, estamos muito atrás dos países europeus quando se trata de pegar livros emprestados em bibliotecas. Bem, essa garota empreendedora em Rumsgate resolve o problema levando seus livros em uma prateleira amarrada às costas pelas ruas e, de porta em porta, as pessoas podem pegá-los emprestados por uma semana ao preço de dois pence”.
Antes da legenda, eu me questionei tantas coisas: o peso desses livros, o que a levou fazer esse gesto, se alguém a “obrigou a fazer isso” e a satisfação que ela deve ter sentido em promover a leitura. Eu tb me perguntei se eu teria coragem de fazer isso (acho que não, porque não tenho resistência com peso. rsrsrs)
O fato é que esta imagem me remeteu ao espírito de uma Biblioteca Solidária, que independentemente de ser grande ou pequena, o essencial é o livro poder circular, proporcionar que as pessoas leem aquilo que as interessam e assim vão abrindo horizontes e, quem sabe, sonhos e possibilidades?